Não Somos Máquinas

A imagem de Charles Chaplin pertence ao filme “Tempos Modernos” de 1936, e foi inspirado para ser uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo capitalismo e acuado por suas opiniões.

76 anos após esse filme, o que mudou nas relações de trabalhos para a categoria de Enfermagem? Assemelhamo-nos a máquinas, trabalhamos de forma desenfreada para dar lucratividade ao capitalismo que se tornou a saúde.

Permanecemos em constante competição, apenas em busca da manutenção dos nossos postos de trabalho, tentando conquistar segurança e um falso poder para tentar acompanhar o status e bens materiais que nos são impostos, acabamos acompanhando a globalização.

A categoria de Enfermagem enfrenta o ideário de manter a saúde da população através da cientificidade do processo de cuidar, não se importando com as condições de trabalho. E estamos cada vez mais massacrados e massificados pela ideia da produtividade, mesmo em condições não dignas de trabalho.

Temos nos sujeitados ao trabalho como verdadeiras máquinas, porém, como boas máquinas, estamos experimentando ter objetivos impessoais, neutros, distantes até mesmo da própria categoria, surgindo sentimentos cada vez mais de desvalorização e desmotivação.

Precisamos entender e compreender de uma vez por todas que não somos robôs da lucratividade da saúde. Essa tal lucratividade que atendem apenas ao interesse do lucro e não dos usuários e profissionais de enfermagem! Por isso ficam registrados aqui minha reflexão e um convite. Vamos juntos conquistar nosso espaço.