USP sobe 20 posições em ranking e está na elite do ensino mundial
O instituto britânico Times Higher Education (THE) divulgou nesta quarta-feira o ranking das 400 melhores universidades do mundo. A Universidade de São Paulo (USP) subiu 20 posições em relação ao ano passado - de 178º a 158º - e está na elite do ensino mundial. "A USP melhorou suas pontuações em quase todos os indicadores. Porém, a principal causa para o crescimento na posição é o forte desempenho da instituição no que diz respeito à reputação acadêmica e impacto de citações acadêmicas", destacou Phil Baty, editor do ranking, em entrevista ao Terra.
Ranking THE: confira as melhores universidades do mundo
Baty aponta que o Brasil vem apresentando grandes melhorias na educação superior e que as pontuações no quesito reputação foram impressionantes. "Em breve, é possível que o País tenha mais de uma universidade entre as 200 melhores do mundo", afirmou, ao destacar que a outra instituição brasileira no ranking, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), chegou mais perto dessa marca na edição deste ano: ficou entre as posições 251 e 275. No ano passado, a universidade aparecia entre as colocações 276 e 300. O editor ressaltou, ainda, que para dar o próximo passo, o Brasil deve focar em perspectivas internacionais e no impacto das citações acadêmicas.
O Instituto de Tecnologia da Califórnia manteve a mesma posição do ano passado, ocupando o primeiro lugar na lista. Já a Universidade Oxford subiu da quarta colocação para a segunda, dividindo o pódio com a Universidade de Stanford. Harvard, por outro lado, surpreendeu ao cair duas posições - do segundo lugar em 2011, ficou em quarto na edição deste ano. "Embora isso possa parecer significativo, na realidade, é um movimento muito leve", afirma o editor. Ele afirma que não é possível identificar exatamente o que causou a queda da instituição, mas aponta que as áreas com notas mais baixas foram pessoal, relação de alunos e perspectiva internacional.
Contudo, Baty destaca que os Estados Unidos têm, tradicionalmente, as instituições mais prestigiosas do mundo, e que isto não vai mudar rapidamente. "Eles também seguem tendo as universidades mais ricas, com doações de alunos ricos. Essa combinação de riqueza e prestígio lhes permite atrair a melhor equipe e os melhores alunos e ter as melhores dependências para educação e pesquisa", aponta, ressaltando que será difícil deslocar as 40 melhores universidades dos rankings - que são, predominantemente, americanas.
FONTE: TERRA